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Glória Monteiro Chire, financeira de Venâncio Mondlane, libertada após seis meses de detenção


Glória Monteiro Nobre Chire, de 59 anos, conhecida como gestora financeira do político moçambicano Venâncio Mondlane, foi libertada nesta quinta-feira após quase seis meses em prisão preventiva. Detida a 13 de março de 2025, na sua residência em Maputo, por agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), esteve sob custódia na 8ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique, junto ao Porto de Maputo, em condições que geraram ampla controvérsia.
Glória Monteiro Nobre Chire, gestora financeira de Venâncio Mondlane.
De acordo com informações avançadas por Mabunda Walter, um dos juristas da sua defesa, a contabilista reformada encontra-se em bom estado de saúde, apesar das denúncias de tortura psicológica e maus-tratos durante o período de reclusão. Relatos anteriores indicavam que foi impedida de receber assistência familiar e apoio jurídico, além de ter sido privada de medicamentos necessários para controlar uma condição de saúde.

A detenção de Glória Chire, realizada sem apresentação de mandado de busca ou captura, levantou suspeitas de motivações políticas. Fontes próximas ao processo sugerem que a ação pretendia identificar apoiantes financeiros de Venâncio Mondlane, opositor que contestou os resultados das eleições gerais de 9 de outubro de 2024, vencidas por Daniel Chapo, da Frente de Libertação de Moçambique. A suspeita é de que as autoridades procuravam informações sobre como Mondlane conseguiu sustentar atividades políticas e viagens, mesmo com contas bancárias bloqueadas.

O caso ocorreu num período de forte tensão política, marcado por protestos e confrontos pós-eleitorais. Organizações de direitos humanos, como o Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD), consideraram a prisão parte de uma campanha de perseguição contra opositores do regime. André Mulungo, representante do CDD, criticou a falta de transparência nas acusações, que incluíam crimes vagos como conspiração contra a segurança do Estado.

Redação: Índico Magazine 

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