Notification texts go here Contact Us Buy Now!

Esposa do Bernardino Rafael, Superintendente Leonor Célia Inguane, morta numa emboscada na Matola

Reprodução Índico Magazine 
A tragédia abala as estruturas da Polícia da República de Moçambique (PRM) com o assassinato da Superintendente Principal Leonor Célia Inguane, comandante distrital em Marracuene e uma das esposas do ex-Comandante-Geral Bernardino Rafael. A oficial foi executada a tiros na noite desta quinta-feira (23), em uma emboscada na zona da Matola Gare, município da Matola, por um grupo armado conhecido como "Esquadrão da Morte". O ataque, marcado por uma saraivada de disparos de uma arma automática tipo AK-47, segue o modus operandi de emboscadas anteriores na região, intensificando o clima de medo e especulações sobre intrigas internas nas forças de segurança.
Imagem do local do crime.
Leonor Célia Inguane conduzia sua viatura Mahindra vermelha quando foi surpreendida pelos agressores na área da "Coca-Cola", um hotspot de criminalidade urbana. A rajada intensa de tiros perfurou o vidro do veículo, causando sua morte imediata no local. Equipes da PRM isolaram a cena, mas os perpetradores fugiram rapidamente, deixando para trás evidências de um planejamento tático preciso. Este episódio replica padrões vistos em ataques recentes na Matola, incluindo:
  • Armas automáticas de grosso calibre, como AKM ou AK-47, para execuções rápidas e letais.
  • Ações noturnas em vias movimentadas, explorando a surpresa e a baixa visibilidade.
  • Fuga coordenada sem confronto, apontando para grupos organizados, possivelmente milícias ou redes criminosas com ligações a disputas internas.
A onda de violência na Matola já vitimou pelo menos quatro policiais em emboscadas semelhantes nos últimos meses, com um pico em julho que deixou múltiplos mortos em um único incidente. Analistas atribuem o escalonamento a fatores como proliferação de armas, disputas territoriais em bairros periféricos como Guava e Mavalane, e tensões políticas pós-eleitorais, que alimentam um "país sangrento" de insegurança urbana.


O que torna este caso particularmente chocante é a conexão familiar: Leonor era uma das três esposas de Bernardino Rafael, o antigo Comandante-Geral da PRM, conhecido por sua postura firme contra a criminalidade durante o mandato. Rafael, com residências em Maputo, Gaza e Cabo Delgado, tem sido alvo de rumores persistentes sobre ameaças à sua vida. 
Nas redes sociais, circula amplamente um vídeo e postagem atribuídos a Unay Cambuma 7 Vidas, descrevendo um suposto plano para eliminar o ex-comandante, orquestrado por uma de suas esposas que teria contatado o "Esquadrão da Morte". Segundo a narrativa viral, que mistura fatos e especulações sensacionalistas, Rafael, "esperto como sempre", teria virado o jogo ao acionar um contragrupo para contra-atacar, transformando a trama em um "Netflix moçambicano" de traições e vinganças.

إرسال تعليق

Cookie Consent
Utilizamos cookies neste site para analisar o tráfego, lembrar as suas preferências e otimizar a sua experiência
Oops!
Parece que há um problema com a sua ligação à internet. Por favor, ligue-se à internet e comece a navegar novamente.
Junte-se ao nosso canal oficial!
Clique aqui para seguir o canal