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Empresário oferece sede nacional ao ANAMOLA na Matola Rio

Venâncio Mondlane, líder da ANAMOLA.
Em um anúncio que reverbera como um sinal de fortalecimento institucional, o líder do partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (ANAMOLA), Venâncio Mondlane, revelou em transmissão ao vivo a conquista de uma sede nacional própria, localizada na Matola Rio, na província de Maputo. O espaço, descrito como estratégico e acessível, representa não apenas um avanço logístico, mas um símbolo concreto da consolidação do partido no panorama político do país.

O imóvel foi generosamente doado por um empresário moçambicano patriota, cuja identidade ainda é mantida em sigilo para preservar a discrição do processo. "Este gesto de solidariedade nacional reflete o apoio crescente que o ANAMOLA recebe da sociedade civil, especialmente de quem acredita em um Moçambique mais justo e autónomo", destacou Mondlane durante o anúncio, transmitido diretamente das redes sociais do partido. Ele enfatizou que a doação surge em um momento pivotal, após o registo oficial do ANAMOLA em agosto passado e a realização do primeiro Conselho Nacional, agendado para 21 e 22 de setembro na capital.

A formalização da transferência está em fase final. Advogados do partido e do doador já trabalham na elaboração da documentação legal, com a assinatura prevista para amanhã, 12 de setembro. "Estamos a tratar de todos os pormenores para que esta sede se torne rapidamente o coração operacional do ANAMOLA, onde vamos coordenar as nossas ações de fiscalização governamental, projetos sociais e preparação para futuros desafios eleitorais", acrescentou o presidente interino do partido, que assumiu a liderança provisória até o congresso.

Fundado recentemente por Mondlane – ex-candidato presidencial independente que obteve significativo apoio popular nas eleições de 2024, com mais de 20% dos votos segundo dados preliminares –, o ANAMOLA tem se posicionado como uma força renovadora na oposição. O partido defende reformas profundas, incluindo uma nova Constituição, modernização do sistema eleitoral com apuramento parcial online e investimento em infraestruturas e capital humano. Apesar de desafios como a exclusão inicial do Diálogo Nacional Inclusivo, Mondlane reiterou a abertura para contribuições construtivas, solicitando formalmente a integração na Comissão Técnica do processo.

A localização em Matola Rio não é aleatória: o bairro, parte da dinâmica Matola – a segunda maior cidade de Moçambique e capital provincial de Maputo, com mais de 670 mil habitantes –, oferece proximidade com a capital e facilita o acesso a militantes de diversas províncias. "Matola Rio é um ponto de convergência para o povo trabalhador, e aqui vamos construir pontes para um futuro inclusivo", afirmou Mondlane, que tem mobilizado bases em todo o país, como visto em ações recentes em Nacala para angariação de fundos.

Analistas políticos veem nesta conquista um marco para o ANAMOLA, que surge em meio a um contexto de agitação pós-eleitoral e demandas por transparência. "É um passo para institucionalizar o movimento popular que Mondlane representa, descentralizando o protagonismo e fortalecendo a base", comentou o politólogo Ricardo Raboco, em entrevista recente à DW África.

O partido convida todos os moçambicanos a acompanharem as atualizações no canal oficial e nas redes sociais. Fique ligado para mais detalhes sobre a inauguração oficial e as atividades que marcarão o arranque das operações na nova sede. O ANAMOLA avança: por um Moçambique livre, autónomo e unido

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