Durante as exéquias do Papa Francisco, no Vaticano, o presidente de Moçambique, Daniel Chapo, enfrentou dificuldades para estabelecer diálogos informais com líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, devido à barreira linguística. A dependência de intérpretes limitou a capacidade de Chapo de aproveitar encontros casuais para trocar impressões e buscar parcerias que poderiam impulsionar o desenvolvimento de Moçambique.
Na entrevista concedida à BBC News, o presidente moçambicano demonstrou ter domínio limitado da língua inglesa, dependendo de intérpretes para se comunicar de forma eficaz.
A ausência de domínio da língua inglesa, idioma amplamente utilizado em cúpulas internacionais, impediu conversas diretas com figuras como Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Observadores notaram que, enquanto outros chefes de Estado interagiam espontaneamente, Chapo permaneceu mais reservado, restringido pela necessidade de tradução.
Analistas destacam que essas interações informais são cruciais para estabelecer confiança e explorar oportunidades de cooperação. Para Moçambique, que busca atrair investimentos e conhecimentos para enfrentar desafios econômicos e sociais, a limitação linguística de Chapo representa um obstáculo significativo em fóruns globais.
"Espero que, no futuro, nossos líderes invistam no aprendizado de línguas estrangeiras para maximizar o potencial dessas ocasiões", comentou um diplomata moçambicano presente no evento, sob condição de anonimato. Enquanto isso, a presença de Chapo no Vaticano reforçou a imagem de Moçambique no cenário internacional, mas a barreira linguística deixou lacunas nas oportunidades de diálogo.
Redação: Índico Magazine || Siga o canal 🌐 Índico Magazine 🗞️📰🇲🇿 no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VafrN6E8aKvAYGh38O2p