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Líder da oposição da Tanzânia absolvido, mas prefere permanecer preso até as eleições em protesto e a Presidente Samia Suluhu concorrerá sozinha

Tundu Lissu, líder do partido Chadema; Samia Suluhu, presidente da Tanzânia.
O Supremo Tribunal da Tanzânia absolveu Tundu Lissu, líder do principal partido de oposição Chadema, de todas as acusações de traição, em uma decisão que representa uma significativa vitória jurídica. Contudo, em um gesto de resistência, Lissu anunciou que permanecerá na prisão até 29 de outubro, um dia após as eleições gerais, como forma de protesto contra o que classifica como repressão política e manipulação do processo eleitoral pelo governo da presidente Samia Suluhu Hassan.
Tundu Lissu, líder do partido Chadema.
A decisão de Lissu de continuar detido, mesmo após ser inocentado, foi recebida com admiração por seus apoiantes, que veem o ato como um símbolo de luta pela democracia e contra o autoritarismo. “Minha liberdade não significa nada enquanto o povo tanzaniano for privado de eleições justas e transparentes”, declarou Lissu, segundo fontes próximas.

Enquanto isso, a presidente Samia Suluhu Hassan, que assumiu o poder em 2021 após a morte de John Magufuli, enfrentará as eleições de 29 de outubro praticamente sem oposição. O Chadema foi excluído do processo eleitoral, e outros candidatos opositores foram presos, desqualificados ou estão desaparecidos, segundo denúncias. Organizações como a Human Rights Watch criticam a deterioração das liberdades civis no país, apontando para uma eleição que muitos já consideram uma “fachada democrática”. Relatos também indicam que o governo bloqueou o acesso às redes sociais até o fim do pleito, intensificando as acusações de repressão.

Críticos, como o ativista César Chiyaya, questionam o regime de Suluhu, apelidada de “mamã Samia” por apoiantes, mas acusada de adotar práticas autoritárias para consolidar seu poder. “E se o ditador for uma mulher?”, provocou Chiyaya em redes sociais, destacando a ironia de um governo que silencia opositores enquanto promove uma imagem de liderança inclusiva.

Redação: Índico Magazine 

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