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Hedson Massingue alerta: “O presidente pode ‘boiar’ se não prestar atenção ao fenómeno ANAMOLA”


O analista político Hedson Massingue considerou, durante o programa matinal “6 às 9” da TV Sucesso, que o Presidente da República, Daniel Chapo, corre o risco de “boiar” politicamente se não compreender o impacto do recém-criado partido ANAMOLA no cenário nacional.


Segundo Massingue, o partido liderado por Venâncio Mondlane representa uma “porta de escape” para muitos quadros e cidadãos marginalizados pelo sistema político moçambicano nos últimos anos. Para o analista, o fenómeno ANAMOLA vai muito além da figura do seu líder, constituindo-se como um espaço de oportunidade para diferentes setores da sociedade.
“O ANAMOLA já não é apenas sobre Venâncio Mondlane. É sobre as oportunidades de vários irmãos moçambicanos, conhecedores da matéria política, que agora terão a possibilidade de contribuir de forma construtiva. Se o engenheiro Venâncio permitir essa inclusão, o partido poderá transformar-se numa verdadeira força de renovação nacional”, sublinhou.

Massingue alertou ainda a FRELIMO e o próprio Chefe de Estado para a necessidade de prestar atenção a esta dinâmica, sobretudo tendo em vista as eleições de 2029:
“Há um perigo enorme que a FRELIMO ainda não percebeu. Se quiser renovar o mandato em 2029, o Presidente deve estar atento a este fenómeno”, frisou.
O analista aproveitou também para comentar a atual situação das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), apontando falhas na gestão e na comunicação institucional sobre o estado da frota, nomeadamente o novo avião adquirido pela companhia, que enfrenta avarias técnicas graves.


Massingue criticou o que chamou de “má comunicação” e “tentativa de enganar o Presidente”, defendendo maior transparência e responsabilidade por parte dos gestores públicos:
“Não vale a pena mentir ao moçambicano. Ele só está silencioso quando dorme, mas quando acorda a informação circula. O Presidente precisa de saber que as coisas não estão a andar como deviam e procurar soluções urgentes”, afirmou.
As declarações de Hedson Massingue reacendem o debate sobre o papel emergente do ANAMOLA no xadrez político moçambicano e os desafios de governação e gestão estratégica que o país enfrenta no setor público.

Redação: Índico Magazine 

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