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Estado moçambicano pode contratar 18 mil novos Funcionários após desativação de 18 mil funcionários fantasmas

Inocêncio Impissa, porta-voz do Conselho de Ministros e ministro da Administração Estatal e Função Pública.

O Estado moçambicano identificou e desativou mais de 18 mil funcionários fantasmas na função pública, a maioria falecidos ou desvinculados, que continuavam a receber salários devido a esquemas fraudulentos geridos por alguns gestores de recursos humanos. A revelação foi feita pelo ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, durante as cerimónias do Dia Internacional de Acesso Universal à Informação, em Xai-Xai.

Com a desativação desses 18 mil empregos fantasmas, o governo estima que o espaço orçamental liberado permitirá a admissão de até 18 mil novos funcionários. Considerando um salário médio de 12.500 meticais, o Estado perde aproximadamente 225 milhões de meticais por mês com esses esquemas, totalizando um prejuízo significativo ao erário público. “Estamos a apurar os valores exatos, mas o montante economizado pode viabilizar a contratação de novos funcionários para suprir necessidades reais”, afirmou Impissa.

O ministro destacou que os esquemas envolvem funcionários falecidos, aposentados ou desvinculados que permanecem como ativos no sistema devido à falta de atualização de dados por parte de gestores. “A ausência de registro de falecimento ou desvinculação permite que salários continuem a ser pagos, alimentando redes de corrupção”, explicou. Investigações estão em curso para identificar e responsabilizar os envolvidos, com foco na purificação das fileiras do funcionalismo público.

Impissa também abordou os desafios de acesso à informação pública, enfatizando a necessidade de plataformas digitais acessíveis. O Portal do Funcionário e Agente do Estado, lançado há três meses, conta com apenas 25 mil usuários de um universo de 400 mil funcionários, mas o objetivo é ampliar a adesão para melhorar a transparência e interação.

Redação: Índico Magazine 

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