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Egídio Vaz denuncia jornalistas e blogueiros por propagação de Fake News e aciona PGR por difamação política

Egídio Vaz
O deputado da Assembleia da República e membro sénior da FRELIMO, Egídio Vaz, reacendeu o debate sobre desinformação digital ao republicar, esta semana, um desmentido veemente contra uma notícia falsa que circula nas redes sociais desde novembro de 2024. A publicação supostamente falsa, atribuída indevidamente a Vaz, sugeria uma ameaça explícita de violência política, mas foi revelada como uma montagem maliciosa de screenshots editados. Vaz não só refuta a acusação como anuncia ações judiciais, destacando o papel das montagens como arma de desestabilização no contexto moçambicano.

A controvérsia remonta a 11 de novembro de 2024, data em que Vaz publicou pela primeira vez um alerta público sobre a disseminação de "screenshots sujos e com aparência antiga", manipulados para confundir a opinião pública. Na mensagem falsa em questão, circulava um texto atribuído ao deputado: "Podem falar, podem rebolar, doa a quem doer a FRELIMO vai se manter por mais 50 anos. Mesmo que tenhamos que eliminar mais 50 Elvinos, não vamos hesitar... não vamos recuar." A referência a "Elvinos" aludia, de forma distorcida, ao advogado Elvino Dias, assassinado em outubro de 2024 na cidade de Maputo juntamente com Paulo Guambe, mandatário do partido PODEMOS, em uma emboscada planejada por indivíduos armados que dispararam uma "chuva de balas" mais de 25 tiros no total, contra a viatura em que seguiam, transformando uma crítica política em suposta incitação à violência.


Egídio Vaz, historiador e estrategista político conhecido por sua proximidade com o Presidente Filipe Nyusi, enfatizou em sua publicação recente que todas as suas declarações reais estão devidamente registadas em perfis oficiais. "Eu não sou tão burro. Sei o que é crime e o que não é", escreveu ele, alertando para os indícios de edição nos materiais falsos, como texturas envelhecidas e inconsistências visuais.

O que torna este caso particularmente alarmante é o aproveitamento político da fake news. Vaz acusa "dois jornalistas de um canal de televisão e vários blogueiros" de tratarem o material sem verificação, ampliando o dano à sua imagem e ao partido FRELIMO. Em resposta, uma associação de defesa dos direitos humanos, cuja identidade não foi divulgada para preservar o processo, já formalizou queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR). O deputado expressou entusiasmo pela oportunidade de prestar esclarecimentos: "Estou ansioso por dirigir-me à PGR. Após esse passo, terei todo o gosto em ir contra cada um dos caluniadores."


Ao longo do artigo, a denúncia de Vaz destaca repetidamente a técnica de montagem como cerne da manipulação. Os screenshots falsos não são meros erros de edição; são construções intencionais, com sobreposições de imagens antigas e textos fabricados, projetadas para simular autenticidade. Vaz recorda que, em novembro de 2024, identificou esses elementos "trabalhados" logo no início da circulação, desmascarando a fake news "em tempo útil". Essa proatividade contrasta com o ressurgimento atual, impulsionado por narrativas oposicionistas que buscam deslegitimar a FRELIMO às vésperas de um período de transição política sensível.

Analistas políticos consultados veem neste episódio um padrão recorrente de desinformação em Moçambique, especialmente ligado a temas como a insurgência em Cabo Delgado e as eleições de 2024. "Montagens como essa não visam só difamar indivíduos, mas semear desconfiança no tecido democrático", comentou um especialista em comunicação digital, que prefere anonimato. Vaz, por sua vez, inspira-se no caso de Agostinho Vuma, outro membro da FRELIMO que enfrentou acusações semelhantes e saiu vitorioso em tribunal, como "grande encorajamento".


O deputado conclui sua mensagem com um desafio direto: "Que venham!" um apelo à responsabilidade de todos os criadores de conteúdo. Enquanto a PGR investiga, o caso serve de lembrete: em era de deepfakes e edições rápidas, a verificação não é opcional. Vaz passará bem o Natal, diz ele, mas os difamadores terão de provar a veracidade de suas publicações. Para os moçambicanos, a lição é clara: certifiquem-se das acusações, ou arrisquem-se a ser os próximos alvos de uma montagem que, como esta, dissolve-se sob escrutínio.

Redação: Índico Magazine 

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