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Viagem do presidente Daniel Chapo a Nova Iorque custa mais de 40 milhões de meticais

Daniel Chapo, presidente da República de Moçambique.
A recente viagem do Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, a Nova Iorque, para participar na 80ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas e no Fórum de Energia em África, gerou polémica devido aos elevados custos e ao tamanho da comitiva. Segundo informações, o deslocamento custou aos cofres públicos mais de 40 milhões de meticais (aproximadamente 630 mil dólares norte-americanos, ao câmbio atual), com uma delegação de 98 pessoas a acompanhar o Presidente.

A comitiva, que incluiu membros do Governo, assessores e outros colaboradores, esteve em Nova Iorque para compromissos oficiais, incluindo encontros com empresários norte-americanos e a participação no Fórum de Energia organizado pelo Atlantic Council, onde Chapo destacou o potencial de Moçambique como hub energético regional. No entanto, o elevado número de acompanhantes e os custos associados à hospedagem, transporte e diárias numa das cidades mais caras do mundo levantaram questões sobre a gestão dos recursos públicos.

Além disso, dados indicam que, em apenas oito meses de mandato, o Presidente Chapo já passou 40 dias fora do país, alimentando críticas sobre a frequência e o custo das suas viagens internacionais. A despesa com a viagem a Nova Iorque, equivalente a uma parte significativa do orçamento de programas sociais, como o Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL), tem sido alvo de escrutínio por parte de analistas e da sociedade civil.

Embora a Presidência ainda não tenha comentado oficialmente os custos detalhados da viagem, fontes próximas indicam que os gastos incluem hospedagem em hotéis de alto padrão, aluguer de veículos e outras despesas logísticas. O Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, gastou 13 milhões de reais numa deslocação semelhante a Nova Iorque.

A viagem, embora justificada pelo Governo como uma oportunidade para atrair investimentos e consolidar a posição de Moçambique no cenário global, levanta questões sobre a necessidade de uma comitiva tão robusta.

Na 630.ª edição, Dossiers & Factos aborda a recente presença de Moçambique em Nova Iorque, com uma comitiva enorme e custos que contrariam o imperativo da contenção em tempos de crise. Igualmente, é amplificado o alerta do GIFiM sobre o envolvimento de entidades públicas no financiamento do terrorismo, que flagela Cabo Delgado desde 2017.

Leia a notícia completa no jornal Dossiers e Factos 

Fonte: Dossier & Factos 

Redação: Índico Magazine 

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