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Daniel Chapo, presidente da República de Moçambique. |
A comitiva, que incluiu membros do Governo, assessores e outros colaboradores, esteve em Nova Iorque para compromissos oficiais, incluindo encontros com empresários norte-americanos e a participação no Fórum de Energia organizado pelo Atlantic Council, onde Chapo destacou o potencial de Moçambique como hub energético regional. No entanto, o elevado número de acompanhantes e os custos associados à hospedagem, transporte e diárias numa das cidades mais caras do mundo levantaram questões sobre a gestão dos recursos públicos.
Além disso, dados indicam que, em apenas oito meses de mandato, o Presidente Chapo já passou 40 dias fora do país, alimentando críticas sobre a frequência e o custo das suas viagens internacionais. A despesa com a viagem a Nova Iorque, equivalente a uma parte significativa do orçamento de programas sociais, como o Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL), tem sido alvo de escrutínio por parte de analistas e da sociedade civil.
Embora a Presidência ainda não tenha comentado oficialmente os custos detalhados da viagem, fontes próximas indicam que os gastos incluem hospedagem em hotéis de alto padrão, aluguer de veículos e outras despesas logísticas. O Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, gastou 13 milhões de reais numa deslocação semelhante a Nova Iorque.
A viagem, embora justificada pelo Governo como uma oportunidade para atrair investimentos e consolidar a posição de Moçambique no cenário global, levanta questões sobre a necessidade de uma comitiva tão robusta.
Na 630.ª edição, Dossiers & Factos aborda a recente presença de Moçambique em Nova Iorque, com uma comitiva enorme e custos que contrariam o imperativo da contenção em tempos de crise. Igualmente, é amplificado o alerta do GIFiM sobre o envolvimento de entidades públicas no financiamento do terrorismo, que flagela Cabo Delgado desde 2017.
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Fonte: Dossier & Factos
Redação: Índico Magazine