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Lizha James assume vice-presidência do Pelouro das Indústrias Culturais e Criativas da CTA e promete resgatar a cultura moçambicana


A conceituada cantora moçambicana Lizha James foi empossada como Vice-presidente do Pelouro das Indústrias Culturais e Criativas da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). A nomeação integra a nova estrutura liderada por Álvaro Massingue, recentemente eleito presidente da CTA num processo eleitoral marcado por controvérsias e contestação de alguns setores empresariais.

Apesar das tensões em torno da eleição, Lizha James manifestou-se entusiasmada nas redes sociais e, durante o seu discurso de posse, destacou o momento como simbólico de esperança e renovação. A artista deixou claro que sua atuação não será individualista, mas sim coletiva e focada no fortalecimento da cultura nacional.


Hoje, comovida e honrada, assumo este cargo de Vice-presidente do Pelouro das Indústrias Criativas e Culturais, não como Lizha James de forma isolada, mas como parte de uma equipa, de uma sociedade e de um país. Agradeço a confiança que me foi depositada, que me motiva a assumir esta responsabilidade com a dedicação e o empenho que merece”, afirmou.

Com um posicionamento claro, Lizha defendeu que a cultura moçambicana vai além da música e precisa ser resgatada e integrada em todas as suas formas e expressões.

Uma das maiores [prioridades] é resgatar a cultura moçambicana e unificar as artes, afinal, a cultura moçambicana não se resume só na música”, destacou.

A nova vice-presidente apelou à colaboração de diferentes atores sociais, incluindo o governo, autoridades locais, colegas do setor e a sociedade civil. Segundo ela, o trabalho conjunto será essencial para construir uma indústria criativa sólida e representativa da diversidade cultural do país.

Conto com o apoio do Governo, autoridades locais, cidadãos, colegas, da minha equipa e de todos que partilham esta visão. Acredito que, unidos, podemos construir um futuro mais próspero e justo para nossa cultura.”

Juntos, vamos construir um novo futuro para a cultura moçambicana”, concluiu.

A indicação de Lizha James é interpretada como uma tentativa da nova liderança da CTA de incluir figuras públicas de grande apelo popular para aproximar a instituição da juventude e dos setores culturais, em meio a críticas sobre a legitimidade e representatividade da atual direção liderada por Álvaro Massingue.

Redação: Índico Magazine